SANDRO LUCAS HISTORIA

POR MOTIVO DE EXCELÊNCIA, PEÇO PERMISSÃO A ANDRÉA BEHEREGARY PARA PUBLICAR O SEU TEXTO. Admiro, porque ele consegue convencer gente que não tem como pagar universidade privada de que é preciso fazer cortes na educação pública e aumentar o número de universidades privadas no país. Ele convence quem nunca estudou ou pôs os pés na Universidade, de que diploma é bobagem e de que pesquisa científica é atraso. Ele convence muita gente a trabalhar mais tempo para ganhar menos. Ele convence o trabalhador de que é melhor abrir mão dos direitos adquiridos em prol dos empresários, afinal o empresário é sobrecarregado. Ele convence negro de que racismo não existe, mesmo que ele tenha dito que seus filhos não se casariam com negras, afinal eles foram bem educados. Ele convence gays, que vivem no país que mais mata gays no mundo(!), de que homofobia é mimimi. Ele convence policiais que são assassinados por milicianos e grupos de extermínio, de que milicianos e grupos de extermín

VOU INICIAR A POSTAGEM, COM A MÚSICA POPULUS DO GRANDE BELCHIOR. ESCRITA DA DÉCADA DE 70 CONTESTANDO A DITADURA MILITAR, MAS, INFELIZMENTE, ENCAIXA PERFEITAMENTE NO MOMENTO ATUAL . Populus, meu cão... O escravo, indiferente, que trabalha e, por presente, tem migalhas sobre o chão. Populus, meu cão. Primeiro, foi seu pai, segundo, seu irmão; terceiro, agora, é ele... agora é ele, de geração, em geração, em geração. No congresso do medo internacional ouvi o segredo do enredo final sobre Populus, meu cão: documento oficial, em testamento especial, sobre a morte, sem razão de Populus, meu cão. Populus, Populus, Populus, meu chão. Delírios sanguíneos espumas nos teus lábios... Tudo em vão. Tenho medo de Populus, meu cão, roto no esgoto do porão. Seu olhar de quase gente, as fileiras dos seus dentes... Trago o rosto marcado e eles me conhecerão, me conhecerão. Populus, Populus, Populus, meu cão (BELCHIOR)

DEPOIS DE LER TODAS AS POSTAGENS SOBRE O CRISTIANISMO, FIQUE A VONTADE PARA RESPONDER OU NÃO A PERGUNTA INSERIDA NA POSTAGEM ACIMA.

Uma das características que diferencia a escravidão no Novo Mundo de todas as demais formas anteriores de trabalho compulsório é o nascimento de uma ideologia racista, que passou a associar a cor da pele à condição de escravo. SeAs raízes dessa ideologia, que perpétua entre nós, são de natureza teológica, filosófica e, diversas vezes, resultante de observações supostamente científicas. Segundo esse aglomerados de ideias, com objetivo claro de justificar o tráfico e a escravidão africana, o negro seria naturalmente selvagem, bárbaro, idólatra, preguiçoso, de inteligência limitada, canibal, promíscuo. Sendo assim, sua vocação natural seria o cativeiro, onde viveria sob julgo dos brancos, podendo, a partir daí, alcançar um novo patamar civilizatório. Corrente teológica mais antiga para justificar a escravização dos negros africanos, baseada em um trecho da Bíblia (capítulo  nove do livro de Gênesis). Certo dia, Noé embriagou-se e dormiu sem roupa dentro da sua tenda.