O governo Bolsonaro impôs uma agenda criminosa para enfraquecer as proteções dos povos indígenas, possibilitando invasões de terras demarcadas. Acabou com a FUNAI, que hoje virou um órgão de estado anti-índigena. Por outro lado, os cargos da Funai não foram preenchidos à medida que iam ficando vagos. Há na autarquia 2.300 vagas e apenas 2.071 profissionais atuando, destes, 1.717 funcionários públicos. Há também uma perseguição interna contra servidores que não se alinham ao governo. Houve um aparalheiramento militar da região. O comando da Funai foi entregue aos militares, com influência dos ruralistas. Das 39 Coordenações Regionais da entidade, 19 são coordenadas por oficiais das Forças Armadas; três por policiais militares; duas por policiais federais e duas por servidores públicos. Nas demais, há servidores substitutos ou sem vínculo com a administração pública. O trabalho de campo também foi dificultado com a intensa centralização dos trabalhos e das atividades de campo. Antes, a
Visão crítica dos fatos históricos do passado e do presente. Aborda política, filosofia, personagens históricos. "O conhecimento é em si um poder" (Francis Bacon)