O governo Bolsonaro impôs uma agenda criminosa para enfraquecer as proteções dos povos indígenas, possibilitando invasões de terras demarcadas. Acabou com a FUNAI, que hoje virou um órgão de estado anti-índigena. Por outro lado, os cargos da Funai não foram preenchidos à medida que iam ficando vagos. Há na autarquia 2.300 vagas e apenas 2.071 profissionais atuando, destes, 1.717 funcionários públicos. Há também uma perseguição interna contra servidores que não se alinham ao governo.
Houve um aparalheiramento militar da região. O comando da Funai foi entregue aos militares, com influência dos ruralistas. Das 39 Coordenações Regionais da entidade, 19 são coordenadas por oficiais das Forças Armadas; três por policiais militares; duas por policiais federais e duas por servidores públicos. Nas demais, há servidores substitutos ou sem vínculo com a administração pública.
O trabalho de campo também foi dificultado com a intensa centralização dos trabalhos e das atividades de campo. Antes, as viagens de servidores a territórios indígenas só dependiam da assinatura do presidente da Funai em casos extraordinários. Isso mudou e hoje é preciso uma autorização com 15 dias de antecedência, uma autorização da diretoria da instituição e um parecer técnico das Coordenações Gerais, em Brasília, indicando que a viagem é pertinente. As diárias, acusa o levantamento, foram abolidas.
(Dados retirados do Dossiê de 173 páginas divulgado pela associação de servidores da Funai fundada em 2017 (INA), e pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc)).
QUAL A CONSEQUÊNCIA DISSO?
O EXTERMÍNIO DAS NAÇÕES INDÍGENAS E A ENTREGA DA AMAZÔNIA PARA OS CRIMINOSOS, COMO MADEIREIROS (CORTE E VENDA DE MADEIRA ILEGAL), GARIMPEIROS (EXTRAÇÃO DE OURO ILEGAL), GRILAGEM DE TERRAS, FAVORECIMENTO AO AGRONEGÓCIO, DESMATAMENTO E INCÊNDIOS CRIMINOSOS, ASSASSINATOS...
ABAIXO A ESCALA DE ASSASSINATOS NA AMAZÔNIA NO DECORRER DO GOVERNO DE JAIR BOLSONARO.
Bolsonaro nunca fez questão de esconder o que ele é. Sempre deixou claro sua posição em relação as minorias. As comunidades indígenas sempre foram um obstáculo para ele e seus parceiros (grileiros, garimpeiros, madeireiros, caçadores). Qualquer um que tentar defender essas comunidades: funcionários públicos, ambientalistas, religiosos ligados a pastoral da terra, jornalistas... será visto como inimigo, uma ameaça.
📖 SANDRO LUCAS HISTÓRIA 📖
Muito triste isso, o governo Bolsonaro é uma vergonha completa, eles nem disfarçam mais a perseguição e genocídio com as comunidades indígenas e seus apoiadores.
ResponderExcluirPior do que esse governo só seus apoiadores ignorantes.