
A vida de Nietzsche foi tão vigorosa quanto sua filosofia. Viveu similar a um ermitão. Sempre isolado, passou de gênio a louco. Foi grande amigo de Wagner, no fim, ódio ao antissemitismo wagneriano. Suas ideias estão tão enraizadas na sociedade que, as vezes, se quer percebemos que estamos filosofando.
Segundo Nietzsche, deve-se encarar a vida sem as muletas que o homem usou até hoje para poder suportar a existência, como a religião e a moral. Nietzsche não gostava muito da igreja católica. A principal ideia que atacava era da moral cristã. Para ele, os cristãos não são bons (ou tentam ser) porque se preocupam com o próximo. Eles são bons porque tem medo de queimar no inferno. Não é uma bondade genuína.
Ele não via sentido em negar o sexo, o corpo e o amor. "Que validade tem, afinal de contas, ser cristão se este vive ameaçado pela terrível punição de ser excluído da presença de Deus se não se comportar bem"? Por isso, defendia o fim da moral cristã, atacando sua principal incentivadora: a Igreja. Era um verdadeiro hater da moral cristã.
Essa frase de Nietzsche encaixaria no contexto político que estamos vivenciando hoje: " As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras." Tem duas frases de Nietzsche que se encaixa muito bem na definição da mulher: "O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher: o jogo mais perigoso." " Na vingança e no amor a mulher é mais Bárbara do que o homem."
Segundo Nietzsche, a Igreja cristã é sincrética. Assimilou muitas práticas das religiões politeístas como forma de adaptar suas práticas, cultos as tradições pagãs da civilização ocidental. "A Igreja cristã é uma enciclopédia de cultos pré-históricas"
Segundo Nietzsche, o cristianismo foi um entrave para a evolução cognitiva do homem ao corromper os valores superiores do intelecto condicionando-os ao pecado. "O cristianismo tomou partido de tudo que é fraco, baixo, incapaz, e transformou em um ideal a oposição aos instintos de conservação da vida saudável; e até corrompeu a faculdade daquelas naturezas intelectualmente poderosas, ensinando que os valores superiores do intelecto não passam de pecados, desvios, "tentações".

SANDRO LUCAS
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