
O patriarcalismo está presente praticamente em todas as culturas. A história mostra que povos de diferentes regiões geográficas, mesmo nunca tendo-se relacionado, praticavam o patriarcalismo. Consequentemente o homem (gênero masculino) assumiu o poder primário, o predomínio em funções de liderança política, autoridade moral, privilégio social e controle das propriedades.
As funções sociais, definições e características da mulher que a maioria acha natural, inerentes a ela, não passam de criações da sociedade patriarcal.
O poster acima mostra como a mulher é vista e definida dentro do patriarcalismo. Essa visão e definição da mulher dentro da sociedade sempre foi aceita como natural por ela até a segunda metade do século XIX.
Tudo leva a crer que o patriarcalismo não é uma construção cultural, ele está presente no DNA do homem. Com a revolução cognitiva o homem convenceu a mulher por vários meios, principalmente através da religião, que essa concepção de sociedade é pré-determinação divina.
O nome de Simone de Beauvoir está explícito no poster. Ela foi a principal líder feminista que abriu o caminho para libertar a mulher da submissão imposta pelo patriarcalismo.
Através da cognição, o homo sapiens é capaz de mudar suas características mesmo sendo inerentes. A luta das mulheres por equidade de gênero é uma prova dessa capacidade de transformação.
A sensibilidade, a percepção aguçada, a liberdade, a beleza e a inteligência são inerentes a mulher, o resto é criação da sociedade patriarcal para torná-la submissa.
Escrevi esse artigo para homenagear as mulheres que lutam por seus direitos.
SANDRO LUCAS
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