
A IMAGEM ACIMA É MUITO FORTE. ESSE É O BRASIL! DE UM LADO,UM PEQUENO GRUPO SECULAR DE PRIVILEGIADOS. VIVEM EM SUAS FORTALEZAS LUXUOSAS ALHEIOS AS MAZELAS QUE CIRCUNDAM SEU MUNDO DE FANTASIA. DO OUTRO, UMA MULTIDÃO DE POBRES. SUSTENTAM OS PRIVILEGIADOS, SÃO EXPURGADOS DO PARAÍSO E OBRIGADOS A VIVER NO SUBMUNDO. VIVEMOS EM UM APARTHEID SOCIAL SECULAR E ETERNO.
Vítimas da terrível seca de 1915, muitos cearenses migraram do Sertão para as grandes cidades como Fortaleza ou para outros Estados como Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Campos de concentração foram criados pelo governo estadual, e o transporte da população foi realizado por trens. Muitas pessoas não resistiam a viagem e morriam dentro dos vagões, seus corpos eram abandonados ao lado dos trilhos.
Essa seca, muito conhecida na História do Nordeste, foi relatada de forma brilhante pela autora Rachel de Queiroz na obra "O Quinze" , escrita em 1930.
“A miséria é uma produção humana. Miséria e fome é um problema ético". (Betinho - ONU, 1994)
A medida que as contradições da seca ficam mais explícitas tornando-se uma ameaça a paz social, a elite e o governo passam a preocupar-se cada vez mais com o controle social. A solução encontrada foi o isolamento dos flagelados no interior do Estado. São criados, portando, sete CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO, cinco no interior e dois na capital.
Os campos não eram criados aleatoriamente. Eram erguidos nos locais das estações de trem. Se os flagelados fossem embarcar na capital, já eram detidos lá. Outra tática era construir perto das obras públicas para evitar que os flagelados ficassem perambulando pelas ruas e, no caso, evitando incomodar a relativa paz urbana e o sossego dos moradores da cidade e da elite.
O total de flagelados concentrados nos Campos de Concentração chegou a 73.911. Os Campos de Concentração também eram chamados de Currais do Governo pelos próprios flagelados.
Essa seca, muito conhecida na História do Nordeste, foi relatada de forma brilhante pela autora Rachel de Queiroz na obra "O Quinze" , escrita em 1930.
“A miséria é uma produção humana. Miséria e fome é um problema ético". (Betinho - ONU, 1994)
A medida que as contradições da seca ficam mais explícitas tornando-se uma ameaça a paz social, a elite e o governo passam a preocupar-se cada vez mais com o controle social. A solução encontrada foi o isolamento dos flagelados no interior do Estado. São criados, portando, sete CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO, cinco no interior e dois na capital.
Os campos não eram criados aleatoriamente. Eram erguidos nos locais das estações de trem. Se os flagelados fossem embarcar na capital, já eram detidos lá. Outra tática era construir perto das obras públicas para evitar que os flagelados ficassem perambulando pelas ruas e, no caso, evitando incomodar a relativa paz urbana e o sossego dos moradores da cidade e da elite.
- DISTRIBUIÇÃO DOS RETIRANTES NOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO
- A seca, pobreza e todas mazelas que afligem os mais fracos economicamente tem um objetivo de mercado, tornando-as eternas. Que ajuda a matilha de lobos manter-se no poder com a pança cheia.
A expressão "Campo de Concentração" não foi criada no período da Segunda Guerra Mundial. A língua portuguesa já registrava tal expressão há muito tempo. No Brasil foram criadas algumas experiências no Nordeste.O nordeste do Brasil sempre foi atingido avassaladoramente por longos períodos de seca. As secas no início do século XX foram as mais terríveis em consequência da situação social que a região vivia na época. Tendo como fator agravante a bruta concentração de terra. Na Grande seca de 1915 a 1917 morreram mais de 100 mil nordestinos.
FORTALEZA: 1.800
QUIXERAMOBIM:4.542
CARIÚS: 28.658
CRATO: 16.200
O total de flagelados concentrados nos Campos de Concentração chegou a 73.911. Os Campos de Concentração também eram chamados de Currais do Governo pelos próprios flagelados.
A sociedade fecha os olhos para este tipo de verdade.
ResponderExcluirVocê tem razão. Atitude que retarda mudanças profundas.
ExcluirE mesmo assim vejo pessoas tecendo comentários crus contra os programas sociais, sendo que essa realidade esta longe dos seus olhos, vez ou outra a tv mostra animais mortos pela seca....A SECA MATA GENTE...a desigualdade é uma doença do capitalismo.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirPara muitos, a pobreza vem da vagabundagem. A ganância por riquezas cega as pessoas, pois mantém suas consciências leve.
Excluir