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REGIME MILITAR-TORTURA NUNCA MAIS.

                                          Resultado de imagem para imagens chocantes da ditadura militar no brasil
MITO
NO REGIME MILITAR A TORTURA FOI ESPORÁDICA, EXCESSO DE POUCOS.
VERDADE
A TORTURA FOI UMA PRÁTICA SISTEMÁTICA, FEITA EM INSTITUIÇÕES DO ESTADO E POR PESSOAS ESPECIALIZADAS.
Depois do AI-5, 1968, a prática da tortura se tornou um instrumento de interrogatório sistemático, com instalações, recursos, pessoal e instrumentos próprios. Generalizou-se pelo país com a criação do sistema DOI-CODI.
              
VÍTIMAS
As fotos acima, são provas contundentes das atrocidades e excessos cometidos durante o período militar brasileiro, 1964-1985. Apesar dos registros fotográficos, vídeos, documentos oficiais e testemunhos oculares, infelizmente, uma parte considerável da população nega resolutamente a prática da tortura pelos militares e seus agentes especializados. Ignorantes, falta de conhecimento da história ou são pessoas com perfis fascistas. PARA ESTAS PESSOAS DEIXO O RECADO ABAIXO.
                                 
MÉTODOS MORDAZES, SARDÔNICOS DE TORTURAS USADOS NA DITADURA-CARTILHA DA DOR. 

PAU DE ARARA: Suspendiam o preso "subversivo" com os braços e pés amarrados a um travessão. Era um método de tortura por si só, mas também auxiliava o torturador a afogar, a aplicar a palmatória e os choques elétricos e a abusar sexualmente da vítima. Era um método multiuso, vamos classificá-lo assim.
AFOGAMENTO: Diferentes métodos foram usados: derramar água no nariz da vítima pendurada de cabeça para baixo; vedar as narinas e introduzir uma mangueira na boca; forçar a cabeça num tanque ou balde com água; imergir o corpo preso por uma corda em rios ou lagos.
                        
CADEIRA DO DRAGÃO:  A vítima sentava nua com pulsos e pernas presos numa cadeira revestida de zinco, que distribuía o choque pelo corpo. Para intensificar o sofrimento, era molhada e obrigada a comer sal. Adicionalmente, recebia o "capacete elétrico" (balde de metal).
GELADEIRA:  Criação britânica para torturar sem deixar marcas. O preso era deixado hermeticamente dentro de um cubo de apenas 1,5 metro de altura, o que impedia de se estender. A temperatura oscilava-se entre fio e calor extremos e um alto-falante emitia ruídos altíssimos.
     
CHOQUE: Torturadores aplicavam descargas elétricas em diferentes partes do corpo. As partes preferidas eram as mais sensíveis, por exemplo, um polo na genitália e o outro no ânus. Os equipamentos recebiam diferentes nomes: "maquininha", "Maricota", "pimentinha", "Brigitte Bardot", "pianola"... Nomes interessantes!

PALMATÓRIA: Era uma prancha de madeira com pequenos furos. Usada de preferência na planta dos pés, na palma das mãos e na região da escápula. Rompe capilares sanguíneos e provoca inchaço, que impedem a vítima de caminhar e de segurar objetos.
                 
TELEFONE: Colocava a vítima sentada e amarrada e iniciava a aplicação de pancadas com as mãos em concha nos dois ouvidos ao mesmo tempo. Esse método levou ao rompimento dos tímpanos em diversos presos e, em alguns casos, à surdez permanente.
PRODUTOS QUÍMICOS: Usavam diferentes produtos químicos na tortura. Isso incluiu administração de ácido no corpo, álcool em ferimentos, "soro da verdade" para indução em interrogatórios e injeção de éter para provocar dores terríveis.
     
VIOLÊNCIA SEXUAL: Abusos sexuais contra mulheres e homens foram disseminados. Nos relatos há casos de penetração vaginal, anal e oral, introdução de animais ou objetos no ânus e na vagina, choque elétrico nos genitais, atos físicos humilhantes e abortos forçados.

USO DE ANIMAIS: Expunham os presos a variados tipos de animais, como cachorros, ratos jacarés, cobras e baratas. Eram lançados contra o torturado, colocado sobre seu corpo ou mesmo introduzidos em algum orifício (ânus, vagina)                           

TUDO ISSO ACONTECENDO NOS PORÕES DA DITADURA E A GRANDE MÍDIA OMITINDO, ESCONDENDO DA POPULAÇÃO. O Estado criou artimanhas para evitar investigações. Enquanto Juízes e promotores omitiam denúncias, diretores de hospitais e médicos fraudavam autos de corpo de delito e autópsias.

ANISTIA O sono da inocência e da impunidade. Os crimes varridos para debaixo do tapete. Em agosto de 1979, foi promulgado a lei de anistia no governo Figueredo, ultimo presidente militar. Anistiou os torturadores da ditadura, que ficaram impedidos de serem punidos pelos seus crimes.

☠️☠️SANDRO LUCAS☠️☠️

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