DOM PEDRO II, O "COME-QUIETO".

    

FOTO DE DOM PEDRO II E SEU AMIGO VICTOR HUGO

Dom Pedro II é considerado um dos reis mais sábio e erudito da história. Conhecia aramaico, além de diversos idiomas. Correspondia-se com grandes cientistas, escritores (Nietzsche e o amigo íntimo Vítor Hugo), compositores, atores. A sua famosa biblioteca no Rio de Janeiro tinha duas finalidades: aprimorar seu intelecto e servi de ninho de amor para seus encontros clandestinos.

Dom Pedro II, teve uma educação moral rígida. Ele sabia que tinha que ter uma vida extraconjugal discreta e, assim, a discrição amorosa do Imperador virou lei. Afinal, não pegava bem para sua imagem ter uma vida amorosa escandalosa e exposta como a do seu pai.

                                          

FAMÍLIA OFICIAL: PRINCESA LEOPOLDINA, PRINCESA ISABEL, DOM PEDRO II E DONA TEREZA CRISTINA.

Os amores fora do casamento eram comum no século XIX. O sexo para as mulheres das classes mais elevadas tinha apenas uma função: produzir filhos. O prazer sexual não fazia parte do casamento. A paixão e o desejo carnal os homens reservavam para as amantes. Tudo deveria ocorrer por debaixo dos panos, pois um escândalo extraconjugal poderia vir arranhar a imagem da nobre família perante a "puritana" sociedade.

AMANTES DO IMPERADOR

                                                                        

CONDESSA DE BARRAL

Era a grande paixão do imperador💏💕. Rica dona de engenho casada com um nobre francês, foi preceptora das princesas imperiais, Leopoldina e Isabel. O relacionamento entre ambos durou 34 anos e pode ser comprovado em cartas interatlânticas, nas quais Dom Pedro II relembrava com carinho das "noites atenienses" ou de quartinhos de hotéis em Petrópolis. Além de um amor 💓carnal entre ambos, havia também uma paixão intelectual.

UMA RELAÇÃO ESPECIAL💞💞

Aquela mulher tirou dele a timidez e os embaraços. O elo que unia estas duas pessoas era muito forte. Não se tratava das "necessidades primitivas" e, sim, a mistura sublime e romântica de amizade, amor ❤️, entusiasmo pela beleza e o encontro de almas. (Trecho do livro "Barral-a paira do Imperador" de Mary Dele Priore)

                                                                

CONDESSA DE VILLENEUVE

Casada com Júlio Constâncio de Villeneuve proprietário do Jornal do Comércio. A condessa era nove anos mais nova que Dom Pedro II. Ao receber uma foto da amante com um vestido decotado, o Imperador enviou-lhe uma carta com os seguintes dizeres: "fantasio uma tórrida cena de amor ❤️ no sofá da casa da condessa com corpos entrelaçados, desfalecendo de prazer" (1884).

FRAGMENTOS DE CARTAS DE AMOR 💕TROCADAS PELOS AMANTES.👩‍❤️‍👩

"Cada uma de suas expressões tão apaixonadas me fazem estremecer de amor ❤️. Eu te amo e sou tua de toda minha alma". (Condessa de Villeneuve)

"Que loucuras cometemos na cama de dois travesseiros. Ardo de desejo de te cobrir de carícias".💋💋 (Dom Pedro II)

                                  

FILHO DE "DEMONÃO" TORNOU-SE "CERTINHO".

As cartas trocadas por Dom Pedro II e suas amantes mostram que era mais comedido em suas declarações e conquistas amorosas em relação a seu pai. Dom Pedro I, era mais ousado em suas conquistas e até vulgar em suas declarações. Chegou a enviar pelos pubianos à amante e sentir saudades de "ir aos cofres" delas. Assemelhavam-se na cobiça por mulheres, diferenciavam-se nos métodos de agir.

EPÍLOGO

Além das amantes, Dom Pedro II era um "COME-QUIETO". Cometia seus atos de infidelidade na biblioteca do palácio. Não foram poucos os homens que acabaram falindo para manter as esposas frequentadoras assíduas da Corte e do "ninho de amor"❤️, a biblioteca do Imperador. Os pasquins da época, afirmavam que, além de mulheres mais velhas, o Imperador era "louco" por franguinhas.

SANDRO LUCAS HISTÓRIA