"O tinha uma profunda consciência de seu significado como personagem histórico. Seu último e trágico gesto precisa ser compreendido dentro dessa dimensão." (Historiador Jaime Pinsky)
"SÓ MORTO SAIREI DO CATETE." (VARGAS)
O suicídio de Vargas foi um ato político. Para ele, era o único caminho para impedir uma humilhação de uma perquirição em sua vida. Com o ato extremo, Vargas ao invés de ser humilhado pelos seus inimigos, principalmente Carlos Lacerda, criou uma comoção nacional e transformou-se num mito. Além disso, Vargas protelou o golpe de Estado de 1964, que só foi concretizado em 1964. Seus inimigos, sedentos de poder, tiveram que esperar dez anos para, só então, finalizar seus planos.
"SÓ MORTO SAIREI DO CATETE." (VARGAS)
O suicídio de Vargas foi um ato político. Para ele, era o único caminho para impedir uma humilhação de uma perquirição em sua vida. Com o ato extremo, Vargas ao invés de ser humilhado pelos seus inimigos, principalmente Carlos Lacerda, criou uma comoção nacional e transformou-se num mito. Além disso, Vargas protelou o golpe de Estado de 1964, que só foi concretizado em 1964. Seus inimigos, sedentos de poder, tiveram que esperar dez anos para, só então, finalizar seus planos.
VEJA PASSO A PASSO O ULTIMO ATO DE GETÚLIO VARGAS-24 DE AGOSTO.
4H20
Zenóbio sai apressado para anunciar a decisão de Getúlio aos demais chefes militares. O presidente sobe para o quarto dizendo que vai tentar dormir um pouco. O ministério continua reunido e Tancredo escreve uma nota a ser divulgada à população.
4H45
O ministro Oswaldo Aranha, Alzira e o próprio Tancredo sobem para submeter a nota a Getúlio. O presidente, de pijama de mangas compridas, recebe-os na ante-sala de seu quarto. O país é comunicado, pelo rádio, da decisão presidencial.
6H
Dois oficiais chegam ao Catete, com uma intimação para Benjamin Vargas, irmão de Getúlio.Ele é acusado de ser o autor intelectual do atentado a Lacerda e se recusa a deixar o palácio. Ele sobe ao quarto do irmão, acorda-o e comunica o ocorrido.
7H
O telefone toca. É o general Armando de Morais Âncora, que diz a Benjamin que diz que o pedido de licença não era o bastante. Os militares, agora com o apoio do próprio ministro Zenóbio da Cosa, exigem o afastamento imediato e definitivo de Getúlio. Benjamin vai ao quarto de Getúlio e lhe comunica a reação dos militares. Getúlio diz que a situação é grave e peça ao irmão que desça ao andar de baixo e traga novas informações a respeito.
8H05
Contra seu costume, o presidente sai do quarto de pijama e desce até seu gabinete de trabalho. Um dos assistentes nota que Getúlio volta para o quarto carregando algo volumoso no bolso do pijama: é uma arma - um revólver Colt calibre 32. Como fazia todas as manhãs, o barbeiro Barbosa entra no quarto de Getúlio. O presidente o dispensa. Diz que quer ficar sozinho para tentar dormir. O filho Lutero descansa em um sofá, na ante-sala do quarto do pai.
8H30
O presidente senta na cama, põe o revólver à altura do peito e puxa o gatilho. O tiro acorda Lutero, que é o primeiro a entrar no quarto. Em seguida chegam dona Darcy, o médico Flávio Miguez de Mello e Alzira. Getúlio está com meio corpo para fora da cama, agonizante.
8H35
A arma ficou sobre a cama e, na mesinha de cabeceira, a carta-testamento. Ele morreria ainda deitado, em minutos.
Carlos Lacerda foi o principal algoz de Vargas. Político inescrupuloso, atacava Vargas de forma destemperada com críticas virulentas, agressivas.
Dois tiros protagonizaram o último ato teatral da Era Vargas. O primeiro atingiu o pé esquerdo de Carlos Lacerda (veracidade contestada), levando ao segundo tiro que alojou no peito de Vargas.
"SERENAMENTE DOU O PRIMEIRO PASSO NO CAMINHO DA ETERNIDADE E SAIO DA VIDA PARA ENTRAR NA HISTÓRIA. (PALAVRAS PROFÉTICAS DE VARGAS)
☠️☠️SANDRO LUCAS☠️☠️
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