Pular para o conteĂșdo principal

💀ROCK 'N' ROLL:💀 RENASCIMENTO DO ROCK đŸ€˜ NACIONAL COMO FORMA DE PROTESTO.

 O MUNDO, O BRASIL, AS PESSOAS, CAUSAM EM MIM MELANCOLIA E TRISTEZA. MAS EU CURO A TRISTEZA OUVIDO UM BOM ROCK 'N' ROLL. MELHOR AINDA, SE FOR UM ROCK ROLL DE PROTESTO.
O cantor Nando Reis com sua nova mĂșsica, ROCK 'N' ROLL revive os bons tempos das cançÔes de protesto e de conscientização, que teve seu auge na dĂ©cada de 70 em plena repressĂŁo militar.
A canção apresenta mĂșltiplas ponderaçÔes sobre o momento atual do paĂ­s. A canção foca de forma crĂ­tica os seguintes temas: corrupção na polĂ­tica, injustiça social, questĂŁo ambiental e o caos nas redes sociais. Aborda tambĂ©m, temas polĂȘmicos relacionados a moral, Ă©tica e comportamento do cidadĂŁo, alĂ©m de temas universais.

TRANSCREVO ABAIXO NA INTEGRA  A LETRA DA MÚSICA. LEIA, ANÁLISE, REFLITA, FAÇA QUESTIONAMENTOS, CRIE DÚVIDAS. VEJA ONDE VOCÊ SE ENCAIXA DENTRO DESTE CONTEXTO, DEPOIS RATIFICA OU RETIFICA O SEU PAPEL DE CIDADÃO SEMPRE COM O INTUITO DE MELHOR.
ROCK 'N' ROLL-NANDO REIS
Se tornam vulgares 
Em meio a multidĂŁo 

Mas eu ainda canto o meu rock ’n’ roll 
Eu ainda canto o meu rock’n’roll 

Detritos nos mares 
Nos rios nos lagos 
Todos infestados 
Com enxofre, chumbo e ĂĄcido 
O imundo Licor Preto 

Garrafas pet 
CĂĄpsulas de Nespresso 
Como espectros 
Durante sĂ©culos 
VagarĂŁo boiando pelos oceanos 
Seus esqueletos 

NĂŁo hĂĄ nenhum ninho 
Na Grande Ilha de Lixo do PacĂ­fico 
Como um urso-polar flutuando 
Num bloco de gelo 
A beira da extinção 

Eu ainda canto o meu rock ’n’ roll 
Eu ainda canto o meu rock ’n’ roll 

Conservadores e liberais 
Usam as redes sociais 
Pra divulgar os seus boçais 
Ideais medievais 
Como se fossem Os Dez Novos Mandamentos 

Em presĂ­dios superlotados 
Homens trancafiados 
Sendo decapitados 
Seus coraçÔes arrancados 
JĂĄ nĂŁo causam mais nenhum 
Estranhamento 

Perdeu seu emprego 
Quando revelaram seu segredo 
Morrendo de medo foi crucificado 
Com desprezo como traidor 

Mas ele ainda tem o seu rock ’n’ roll 
Ele ainda tem o seu rock ’n’ roll 

Pastores e censores 
Delatores, promotores 
Senadores, corruptores 
Grandes trocas de favores 
Na maior hipocrisia e desfaçatez 

As transaçÔes tenebrosas 
Das obras portentosas 
Roubam somas vultosas 
Bocas gananciosas 
Esperando cada uma a sua vez 

É crime o aborto 
Mas nĂŁo Ă© o roubo 
De um bilhĂŁo 
Por um pacote de biscoitos 
Ele passou mais de 20 anos na prisĂŁo 

Mas ele ainda tem o seu rock ’n’ roll 
Ele ainda tem o seu rock ’n’ roll 

Todos de vermelho 
Comungam de joelhos 
SĂŁo fartos em conselhos 
Mas nĂŁo olham pro espelho 
Evitando o constrangimento 
Da prĂłpria contradição 

Vaca amarela 
Guardou a panela 
E a camisa amarela 
Saiu da janela 
Onde foi parar aquela balela 
Da fĂșria e indignação? 

NĂŁo tenho as certezas 
Dos hinos que grita a multidĂŁo 
Mas finco a bandeira do arco-Ă­ris 
Viva a liberdade de expressĂŁo! 

Sertanejo, gospel, hip-hop, choro 
Samba, funk e pagode, rap, rock ’n’ roll 

A polĂ­cia dos costumes 
Chafurdada no estrume 
Manipula o seu cardume 
Acendendo o vagalume 
Aumentando o volume 
Da sirene odiosa da repressĂŁo 

Com uma mĂŁo na BĂ­blia outra no coldre 
Repetindo seu slogan 
“Dente por dente, olho por olho” 
“Bandido bom, bandido morto” 
Parece um contrassenso o argumento que armamento Ă© proteção. 

Tudo Ă© transgĂȘnico no alimento que comemos 
Mas negros, travestis e transgĂȘneros 
SĂŁo assassinados, humilhados, 
E tratados com discriminação 

Com eles que eu canto esse rock ’n’ roll 
É com eles que eu canto esse rock ’n’ roll 

Toda nudez Ă© inocente 
AtĂ© que a mente indecente 
Dessa gente doente 
De lĂ­ngua maledicente 
Transforme a inocĂȘncia 
Da nudez da gente 
Somente em perversĂŁo 

Se Deus fosse consultado 
Qual seria o resultado? 
Escolheria algum dos lados? 
Dos inimigos tresloucados 
LunĂĄticos, fanĂĄticos 
Por suas crenças ou religiĂŁo 

Uns crĂȘem no GĂȘnesis 
Outros na Teoria da Evolução 

Buscando sossego 
Ele lĂȘ os gregos 
HesĂ­odo e PlatĂŁo 

Mas eu ainda tenho o meu rock ’n’ roll 
Eu ainda tenho meu rock ’n’ roll 

Na Primavera 
Me disse a vera 
“Eu vou, nĂŁo me espera” 
Abriu-se uma cratera 
Onde havia terra 
Ela era a atmosfera 
E o meu chĂŁo 

E eu sonho com ela 
Eu preciso dela 
Sou louco por ela 
A vida sem ela 
É incongruĂȘncia, desolação 

O mundo nĂŁo Ă© mais o mesmo 
Em que eu nasci 

Mas eu continuo curando a tristeza 
Com a beleza de uma canção 

Por isso ainda canto o meu rock ’n’ roll 

Eu ainda canto o meu rock ’n’ roll 
Eu canto, eu canto o meu rock ’n’ roll 
Eu ainda canto, eu canto o meu rock ’n’ roll 
E eu ainda canto, eu canto, eu canto o rock ’n’ roll
Eu ainda canto, eu canto, eu canto.

Nando Reis exerceu sua liberdade de expressĂŁo e radiografou o Brasil e a sociedade atravĂ©s dessa pela canção. Escancarou nossa realidade nua e crua e nĂŁo teve medo de falar sobre temas polĂȘmicos. Deixou bem claro as concepçÔes morais, Ă©tnicas, religiosas, comportamentais e paradoxais da nossa sociedade.
É uma bela canção de protesto, crítica, conscientização e reflexão sobre esse momento ímpar que estamos vivendo.

DEIXO PARA VOCÊ O LINK DA MÚSICA. NÃO HÁ NADA MELHOR QUE OUVIR UM BOM ROCK ROLL!!


đŸ€˜đŸ€˜đŸ€˜Sandro Lucas,đŸ€˜đŸ€˜đŸ€˜

 


ComentĂĄrios

Postagens mais visitadas deste blog

PÊNIS QUE ENTRARAM PARA HISTÓRIA

                                       RASPUTIN-O KID BENGALA RUSSO. Entre os pĂȘnis que entram para histĂłria, o de Rasputin Ă© um dos que mais oo chama atenção. AlĂ©m da preponderĂąncia do orgĂŁo genital, era um verdadeiro pegador. Mas seu desejo por mulheres o trairia. Ele foi convidado pelo prĂ­ncipe Felix a conhecer sua mulher Irina, a bela sobrinha do czar, e caiu numa armadilha. Foi envenenado, esfaqueado e jogado nas ĂĄguas geladas do rio Neva. Seu pĂȘnis foi cortado e guardado por um serviçal. CARLOS MAGNO-REI FRANCO O rei que uniu a Europa Ocidental sob o cristianismo era um homem alto, forte e aparentemente saudĂĄvel. Mas tinha o pĂȘnis danificado por uma irritação na bexiga, que dificultava a prĂĄtica do sexo e o obrigava a correr para o penico vĂĄrias vezes por noite. Coitado!  Como rei, podia traçar todas as donzelas, mas... . AFOTO ACIMA, MOS NAPOLEÃO BONAPARTE-IMPERADOR DA FRANÇA-FOTO O SEU PÊNIS. Seu pĂȘnis foi cortado pelo padre Vignali na Ilha de Elb

CONHEÇO O MEU LUGAR: INTERPRETAÇÃO, PARTE I, DA BELA MÚSICA DO POETA BELCHIOR.

CONHEÇO O MEU LUGAR, OBRA PRIMA DO NOSSO GENIAL E ETERNO CANTOR E POETA. A MÚSICA ABORDA A DISCRIMINAÇÃO DO NORDESTINO E O PERÍODO MILITAR. NESTA POSTAGEM VOU TRANSCREVER DUAS PASSAGENS DA MÚSICA QUE BELCHIOR FALA DA DISCRIMINAÇÃO E DO ORGULHO DE SER NORDESTINO. " O QUE EU POSSO FAZER UM SIMPLES CANTADOR DAS COISAS DO PORÃO? DEUS FEZ OS CÃES DA RUA PARA MORDER VOCÊS QUE SOB A LUZ DA LUA OS TRATAM COMO GENTE - É CLARO! - AOS PONTAPÉS". Nessa passagem Belchior deixa bem claro o tratamento ao chegar no Sudeste e as dificuldades que enfrentou, mesmo com grande talento, para conseguir seu espaço no meio artĂ­stico. Ele fala que por nĂŁo ser uma pessoa conhecida, "Um simples cantador das coisas do porĂŁo" , ou por ser simplesmente mais um jovem nordestino, Ă© discriminado, tratado com desprezo, como se fosse "cĂŁes de rua", "aos pontapĂ©s" "NÃO! VOCÊ NÃO ME IMPEDIU DE SER FELIZ! NUNCA JAMAIS BATEU A PORTA EM MEU NARIZ

MISÉRIA, FOME, UMA VISÃO CRÍTICA

"NĂŁo se mede a misĂ©ria de um paĂ­s pela pobreza do povo, mas sim pela riqueza dos governantes. Quanto mais ricos no poder, mais miserĂĄveis a margem da sociedade. O que mata a fome do povo Ă© comida e o que alimenta os ricos Ă© a ignorĂąncia do povo." (A. Shakti) O celeiro estĂĄ cheio, abarrotado, alimentando os donos do poder, perpetuando-os na ilha dos privilĂ©gios... O alimento contra a ignorĂąncia Ă© o conhecimento, a informação, a consciĂȘncia crĂ­tica, o bem comum sobrepondo ao individualismo. SĂł assim, vamos esvaziar o celeiro dos "barrigas cheias" , abrindo caminho para alimentar os "pĂ©s no chĂŁo" , fazendo-os cidadĂŁos, trazendo dignidade a nação . Levanta-te!! O opressor sĂł Ă© grande, poderoso, por causa da sua ignorĂąncia e submissĂŁo. "NĂŁo Ă© a pornografia que Ă© obscena . É a fome que Ă© obscena ." (Saramago) O retrato social do Brasil, independente do tempo histĂłria, cronolĂłgico, Ă© obsceno . A indigĂȘncia na calçada Ă© imoral! A fome Ă© imoral! A e