Sem sombras de dúvidas, D. Pedro I é o personagem mais sedutor da História do Brasil.
Durante os sete anos em que o imperador do Brasil manteve um fervoroso romance com a mais importante de suas amantes, a Marquesa de Santos, escreveu-lhe 143 cartas recheadas de paixão, erotismo.
DEIXO PARA VOCÊ CORRESPONDÊNCIAS DO IMPERADOR GALANTEADOR REPLETAS DE AMOR ❤️, PAIXÃO 💞, EROTISMO, PARA SUA AMADA AMANTE.
AMOR ARDENTE
Meu bem,
Forte gosto foi de ontem à noite que nós tivemos. Ainda me parece que estou na obra. Que prazer!! Que consolação!!!
Que alegria nossa!!!! (...) Tenho o prazer de lhe ofertar essas rosas e essas duas trocazes, que comeremos à noite.
Aceite os mais puros e sinceros votos de amor do coração deste seu amante constante e verdadeiro e que se derrete de gosto quando... com mecê,
O Fogo Foguinho
24 de novembro de 1826
A TUA COISA"
Filha,
Quero saber como passaste o resto da noite. Eu cheguei bem, por baixo d'água, e como estavam as ondas a renderem-se na encruzilhada, vem entrar na minha chácara de frente do Queirós, onde se está fazendo um muro novo. Para veres a esquisitice de tua coisa, remeto a camisa, e onde vai pregado um alfinete e verás o que deitei espremendo às seis horas, e mais acima o que espremi depois, que já não é nada. Creio pelo dia adiante ela se portará como ontem; não tem nada que nos impossibilite de fazermos amor, não importa que o tempo e cautela a há de pôr boa e serei.
Teu filho, amigo e amante fiel, constante, desvelado, agradecido e sempre verdadeiro
Imperador
PS: Estou suspirando pela ópera para te ver, e pelo fim dela muito mais para te apertar nos meus braços.
18 de novembro de 1827
ELE SE EXPLICA
Marquesa de Santos,
Não tenho nenhum passeio destinado, mas como me não deu a resposta que nas minhas cartas lhe exigi há nove dias, a fim de poder continuar a lá ir, fiz tenção de te amar sempre como te amo e amarei. Mas ao mesmo tempo fiz tentação de não voltar lá para te não mortificar nem ser mortificado.
Passando a dar uma razão plausível para não ir lá, posto que a vontade seja boa, é que tudo não poderás jamais ter prazer comigo, pois eu já me tenho fumentado com algumas mulheres e assim não tenho cara de aparecer para semelhante fim.
Perdoa se nesta resposta te ofendo, mas eu hei de dizer a verdade
Imperador
25 de dezembro de 1827
ELE SE DESPEDE
...Eu te amo; mas mais amo a minha reputação agora também estabelecida na Europa inteira pelo procedimento regular, e emendado que tenho dito. Só o que te posso dizer é que minhas circunstâncias políticas atualmente estão ainda mais delicadas do que já foram. Tu não hás de querer a minha ruína nem a ruína de teu, e meu país e assim visto isto além das mais razões me faz novamente protestar-te o meu amor; mas ao mesmo tempo dizer-te que não posso lá ir.
Maio de 1829
ELA SE DESPEDE
Senhor,
Eu parto esta madrugada e seja-me permitido, ainda desta vez, beijar as mãos de V.M. por meio desta, já que os meus infortúnios e minha má estrela me roubem o prazer de o fazer pessoalmente. Pedirei constantemente ao céu que prospere e faça venturoso ao meu Imperador. E quanto à marquesa de Santos, senhor, pede por último a Vossa Majestade que, esquecendo como ela tantos desgostos, se lembre só mesmo, a despeito das intrigas, que ela em qualquer parte que esteja saberá conservar dignamente o lugar a que V.M. a levou, assim como ela só se lembrará muito que devo a V.M., que Deus vigie e proteja como todos precisamos.
De V.M. súdita, muito obrigada, marquesa de Santos
15 de julho de 1829
Para casar-se com Amélia, duquesa austríaca, e renovar a aliança com os Habsburgo, uma das dinastias mais importantes da Europa, D. Pedro I teve que terminar o romance com sua grande paixão.
D. Pedro I terminou com Marquesa de Santos (Domitila) através de uma carta, em 1829.
"BEIJOS PARA MINHA COISA" - "TEU FILHO, AMIGO E AMANTE ATÉ A MORTE, PEDRO".
ÚLTIMAS PALAVRAS DE DESPEDIDA ESCRITAS PELO IMPERADOR PARA SUA AMANTE.
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